sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Jovens maranhenses são campeões em doação de sangue

São Luís, MA... [ASN] Desde 2007, o pastor Carlos Campitelli lidera a juventude adventista do estado do Maranhão. Argentino de nascimento, ele é formado em Teologia e Assistência Social na Universidad Adventista Del Plata, em 2004, quando se mudou para o Maranhão, onde atuou como pastor distrital. Ele coordena os jovens campeões em doação de sangue no projeto Vida por Vidas, coordenado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em toda a América do Sul. Para falar da alegria de tamanho sucesso da campanha e dos jovens maranhenses, o pastor Campitelli concedeu esta entrevista exclusiva ao site Vida por Vidas.
Quais foram os resultados alcançados pelos jovens do Maranhão no “Vida por Vidas”? Desde 2006, quando começou oficialmente a campanha, temos coletado 7.813 bolsas de sangue, sendo que no ano passado alcançamos o recorde de 3.673.
Este número superou as expectativas da organização? Em quanto esse número foi maior que o anterior? Com certeza, tanto para a gente como para os órgãos públicos do Estado e diversos municípios, que estiveram engajados conosco neste projeto.
A que fator o senhor credita tamanho sucesso? Sem dúvida, é por causa da grande parceria que existe entre o Ministério Jovem da Missão Maranhense e o Hemomar. O apoio que tem dado a Secretaria de Saúde do Estado e secretarias municipais tem sido grande. Isso sem deixar de falar da juventude aguerrida que faz acontecer as diversas campanhas ao redor do Estado.
Qual o diferencial do jovem maranhense que o faz envolver-se tanto na campanha? O senso de missão e o amor ao próximo fazem toda a diferença na vida dos jovens maranhenses, impulsionando-os a responderem aos projetos propostos para cada sociedade de jovens, que são os grupos dos quais eles fazem parte; atingindo assim os alvos propostos.
Como o projeto é visto pela mídia e autoridades maranhenses? Este projeto tem aberto muitas portas, mostrando o lado social da Igreja Adventista do Sétimo Dia, quebrando barreiras e derrubando certos mitos com relação à denominação. Tanto a mídia como as autoridades têm procurado divulgar este projeto nas suas diversas esferas de ação.
A organização do Vida por Vidas desenvolve o trabalho de divulgação na mídia local? Como acontece? Temos um trabalho de divulgação bastante forte. No início do ano passamos o calendário de campanhas para o ano. Nas semanas imediatamente anteriores às grandes campanhas, entramos em contato sugerindo a realização de matérias completas, mostrando o projeto, tanto na televisão como na mídia impressa. Temos sido convidados para participar em vários noticiários ao vivo durante estes anos.
Nestes anos de Vida por Vidas, há algum testemunho importante que mereça destaque? A maioria dos doadores é formada por jovens adventistas. O interessante foi que no ano retrasado (2007), a supervisora do Hemomar disse que o sangue dos jovens adventistas pode ser chamado de sangue bom, porque mais de 90% das doações são aproveitadas.
Quantos jovens adventistas existem no Maranhão? Somos mais de 10 mil jovens cadastrados e atuantes em Sociedades Jovens. Nas sociedades eles participam ativamente de várias tarefas, e, entre elas, está a campanha de doação de sangue Vida por Vidas. Isto facilita muito a movimentação e execução do projeto. Assim, os jovens são divididos em muitas equipes de apoio para a realização das campanhas.
Qual o envolvimento dos desbravadores no Vida por Vidas? Eles também auxiliam e muito! Nas passeatas, na distribuição de panfletos, na recepção, e nos convites para a comunidade, incentivando, por exemplo, os vizinhos a serem doadores.
A proposta da Divisão Sul-Americana (DSA) é que o projeto aconteça de duas a três vezes no ano, e não apenas no período de Páscoa como já é tradição. Como vai ser no Maranhão? Neste ano já aconteceram 17 campanhas com um total de 2.340 bolsas de sangue coletadas. Teremos ainda 10 campanhas que acontecerão até o final do ano, tanto na capital como no interior do estado.
[Equipe ASN – Francis Matos]

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